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MAGAYVER MOTOS

DESTAQUES

Qualquer pessoa pode conseguir melhorar a aparência de sua motocicleta se usar as ferramentas certas para dar brilho na pintura novamente.
Normalmente todas as motocicletas precisam passar por um processo de revitalização da pintura um dia, isso acontece porque com o tempo ela tende a se desgastar e quase nenhuma pessoa sabe como fazer para que ela volte ao normal. Se você se encontra entre esses que não sabem como encontrar o jeito de fazer a sua pintura ser revitalizada então fique tranquilo, com o nosso artigo vamos te ajudar com as dicas necessárias para conseguir fazer isso. Primeiramente você precisa ter alguns produtos em mãos para que tudo dê certo, tenha com você a lixa 1200, também um pote de massa de polir, além das coisas convencionais como um saco de estopa, um tecido liso como uma flanela e a cera para dar o acabamento no serviço.

Como voltar o brilho da pintura da moto

Primeiramente utilize a lixa 1200 para passar levemente sobre todas as partes da motocicleta onde sejam pintadas e estejam desgastadas pelo sol ou por lavagens, fazendo movimentos circulares passe sobre toda a superfície da moto. Depois que toda ela ficar com a pintura fosca, por causa da lixa, comece a aplicar a massa de polir com a ajuda da estopa e vá fazendo movimentos circulares só que desta vez com bastante força para que possa dar brilho na pintura novamente fazendo ela voltar ao ponto inicial. Com a ajuda de uma flanela você poderá fazer o brilho voltar ao ponto normal igual a moto era quando veio de fábrica, mas isso não é garantia de sucesso até porque nem todas as motocicletas estão com as mesmas condições de estragos na pintura.
fonte: http://www.blogmotos.com.br/
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MAIS SEGURANÇA
Não sei se há alguma pesquisa a respeito do tema ou mesmo alguma estatística, mas posso afirmar com total segurança que um dos momentos mais sensíveis (e perigosos) para todos os motociclistas é a hora de “alicatar” os freios numa frenagem de emergência. Exige técnica apurada e muita sensibilidade para isso.

Frenagem brusca traseira, com o uso da embreagem; a moto derrapa sem controle a 40 km/h
Frenagem brusca traseira, com o uso da embreagem; a moto derrapa sem controle a 40 km/h
Não se trata aqui de explicar todos os detalhes do momento da frenagem de emergência e por isso não importa agora quantos dedos são usados para puxar o manete dianteiro ou qualquer outro detalhe desse tipo. Aqui o importante é como fazer a moto parar no momento e espaço que se apresentam na circunstância de emergência, levando-se em consideração que trata-se de uma técnica de pilotagem defensiva e não esportiva.

Antes de mais nada, é preciso entender uma coisa óbvia, mas que muitos não atentam. Não é o freio que pára a moto, mas o atrito dos pneus com o solo. Os freios param somente as rodas, mas isso não significa que a moto irá parar também.

Nas frenagens o freio dianteiro é o mais preciso e importante. Isso é bem simples de entender, pois se é o atrito do pneu que faz parar a moto, então o maior atrito será sempre do pneu dianteiro, já que o peso do piloto junto com a inércia da moto mais o peso da moto, tudo é transferido sempre para a frente, deixando a traseira mais leve e quase sem atrito. Por isso é que a moto sai de traseira quando se pisa forte no pedal de freio, pois o atrito é pequeno.

Frenagem correta: atrito total na frente e atrás
Frenagem correta: atrito total na frente e atrás
Minha experiência nos cursos de pilotagem defensiva me ensinou que um dos principais exercícios é o da frenagem. Devo confessar que sinto um arrepio quando é solicitado ao aluno que venha lá de longe acelerando e, de repente frear. Mas, o que significa frear de repente? Aqui entra outro detalhe fundamental que é o tempo de reação.

Considere um motociclista normal: sóbrio, descansado, feliz por ter comprado a moto de seus sonhos. Este cidadão levará 3/4 de segundo para começar a frear. Ou seja, seu reflexo usa 75 centésimos de segundo entre o momento que seus olhos enxergam o obstáculo e a mão e pé direitos (duas mãos no caso de scooter) acionam os freios. Lembre-se que um piloto treinado (piloto de competição ou de um avião caça, por exemplo) consegue diminuir o tempo de reação para algo próximo de 40 centésimos de segundo.

Para exemplificar: a uma velocidade de 100 km/h, 75 centésimos de segundo significa que a moto percorre 20,83 metros. Você certamente já ouviu comentários sobre um acidente do tipo “nossa, … nem deu tempo de frear!”. É isso mesmo, se o obstáculo estiver a menos de 20,83 metros, a “porrada” é forte e na maioria dos casos fatal, pois o motociclista não teve tempo de usar os freios! Esta é a primeira das três fases da frenagem: seu reflexo e o tempo de reação.

A segunda fase é a distância de frenagem. Será que toda moto freia igual? Não, não, não! As motos são como pessoas, possuem personalidade, caráter. Por isso é necessário conhecer bem a moto que se pilota para saber, entre outras coisas, a capacidade de frenagem dela. Nos testes de frenagem que se faz nos cursos de pilotagem defensiva é possível perceber com clareza estas diferenças, mesmo em motos iguais, mas de proprietários diferentes.

Se a sensibilidade não atuar, poderá causar este efeito, o chamado \"nose wheeling\"
Se a sensibilidade não atuar, poderá causar este efeito, o chamado \"nose wheeling\"
Veja o exemplo de uma moto de 1000 cm³, que pesa entre 170 e 185 kg mais o piloto, equipada com freios ABS, suspensão e pneus perfeitos e bem calibrados, que aciona os freios em pista reta com asfalto bom e seco. No momento em que se usam os dois freios – mais forte na dosagem no freio dianteiro e menos força na dosagem no freio traseiro -, esta moto percorrerá 28 metros até parar! Aí eu pergunto: Sua moto possui freios ABS? As suspensões estão em perfeitas condições? E os pneus estão bons e calibrados corretamente?

Numa moto em situação normal, sem ABS, a sensibilidade do piloto na mão e no pé substituirá o ABS e tentará compensar as más condições de piso e as eventuais imperfeições dos pneus ou da calibragem. Assim, nas frenagens emergenciais, jamais se deve usar a força no freio dianteiro de modo agressivo e repentino. O ideal é dosar a força dos dedos no manete dianteiro de uma forma progressiva e paulatina até chegar o curso total do manete. Claro, a teoria é linda. A maioria dos motociclistas ao fazerem este teste comentam que “dá um medão danado pois parece que a moto vai jogar você de boca no chão ou vai escorregar de frente…”.

É verdade. Esse relato é correto e isso pode realmente acontecer se a força for demasiada e repentina. Muitas quedas acontecem nas frenagens porque se usa a força dos dedos sem soltar mais o manete. Lembrem-se das palavras progressiva e paulatina. Sua sensibilidade deve perceber que a moto vai escorregar de frente e mandar seus dedos aliviarem a força no manete. A mesma técnica deve ser usada para o uso do freio traseiro. Porém, lembre-se de não acionar a embreagem, pois nas frenagens emergenciais a roda traseira precisa ter tração para que ela não fique solta pois essa situação facilita a derrapagem da roda traseira.

E alguém pode perguntar: e se o motor da moto morrer? Melhor, pois o motor sem aceleração funciona como freio nestas situações. Alguém não sabe o significado da expressão “freio-Motor”? Muito bem, aí está a segunda fase, a distância de frenagem.

Treinar é a melhor forma de ajustar a técnica e garantir a segurança nas frenagens
Treinar é a melhor forma de ajustar a técnica e garantir a segurança nas frenagens
E agora? Qual é a terceira fase para parar a moto? Vamos recapitular a história: trata-se de uma boa moto de passeio (não de competição), em piso reto, asfaltado e seco, o piloto está sóbrio, feliz, descansado e atento. Resultado: a 100 km/h, antes de frear, a moto percorre 20,83 metros – tempo de reação. No momento da frenagem a moto percorreu 28 metros – distância de frenagem. A soma do tempo de reação mais a distância de frenagem da moto resulta em 48,83 metros. Caramba! Mais de 48 metros de espaço para parar a moto em condições ideais!

Aí eu chego e pergunto: E se o chão estiver molhado? E se o piloto está cansado? E se a moto for “normal”? Aonde isso vai parar?

A terceira fase da frenagem é chamada de distância de parada. Ou seja, a soma do tempo de reação mais a distância de frenagem da moto. Por isso, usar a sensibilidade para dosar a força na mão e pé direitos (duas mãos nos scooters) fará com que a frenagem emergencial seja feita com mais segurança e “não dará tanto medo assim”. A distância de parada da moto será menor e mais eficaz.

Moto é união e vida. Por isso, usem-na com amor. Faça da moto sua melhor amiga. Procure conhecê-la muito bem e respeite seus limites. Até a próxima!
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