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Celular e tablet são usados para monitorar câmeras de vigilância
Se você se assusta com a quantidade de câmeras que o cercam em ruas, condomínios e estabelecimentos privados, saiba que essa realidade chegou a um novo patamar com os aplicativos de CFTV (circuito fechado de TV) para celulares e tablets.
Esses aplicativos se conectam a sistemas de monitoramento via protocolo de internet (IP, na sigla em inglês) e permitem visualizar imagens das câmeras de vigilância remotamente, em tempo real. As próprias companhias de CFTV disponibilizam os aplicativos de monitoramento, disponíveis tanto para tablets e smartphones com Android, sistema do Google, quanto para os dispositivos da Apple iPad, iPhone e iPod touch. Para brincar de \"Big Brother\" com seu celular, você precisa de um sistema com câmeras ligadas a um DVR (gravador de vídeo digital) conectado à internet.
Os vídeos podem ser retransmitidos em dispositivos móveis ou em uma página especial para browsers, acessível mediante uso de senha.
Tais configurações são normalmente realizadas pela empresa que instala o DVR. Os programas têm recursos como tela dividida por quatro ou mais imagens de câmeras diferentes, zoom, recuperação de imagens antigas e \"fotografias\" de determinado momento. No Brasil, os apps EagleEyes, da Avtech, e iSIC, da Intelbras, estão entre os mais procurados. Segundo o engenheiro de pesquisa e desenvolvimento da Intelbras, Henrique Fernandez, o aplicativo iSIC já tem média mensal de 10 mil downloads por mês. \"Temos utilizado o apelo de monitorar seu patrimônio na palma de suas mãos como um forte argumento de vendas\", afirma Fernandez. Segundo o executivo, há exemplos de famílias que vigiam melhor os cuidados de babás com seus bebês ou empresários que verificam o comportamento de seus funcionários.
É o caso de Nicoli Geigner, dona de um restaurante em São Paulo. \"Foi a melhor coisa que me aconteceu. Antes eu não tinha vida, agora consigo acordar e ver logo o que está acontecendo no trabalho\", descreve Geigner, que usa iPhone e iPad para observar o movimento de maneira remota.
Para o diretor da Abese (Associação Brasileira de Segurança Eletrônica), Oswaldo Oggian, a má qualidade da internet móvel no Brasil ainda é o maior inimigo desse tipo de aplicativo. \"As soluções de banda larga no país ainda são muito incipientes. Às vezes o usuário tem acesso, às vezes não tem.\" \"As pessoas ficam um pouco reféns do próprio patrimônio, mas é um fato normal. Todos querem saber o que está acontecendo em sua empresa\", afirma André Luiz Araújo Jr., da Câmeras Via Internet, assistência especializada em sistemas CFTV.
Fonte:http://www.tecnosistem.com.br/ler_noticias.php?idI=31
Esses aplicativos se conectam a sistemas de monitoramento via protocolo de internet (IP, na sigla em inglês) e permitem visualizar imagens das câmeras de vigilância remotamente, em tempo real. As próprias companhias de CFTV disponibilizam os aplicativos de monitoramento, disponíveis tanto para tablets e smartphones com Android, sistema do Google, quanto para os dispositivos da Apple iPad, iPhone e iPod touch. Para brincar de \"Big Brother\" com seu celular, você precisa de um sistema com câmeras ligadas a um DVR (gravador de vídeo digital) conectado à internet.
Os vídeos podem ser retransmitidos em dispositivos móveis ou em uma página especial para browsers, acessível mediante uso de senha.
Tais configurações são normalmente realizadas pela empresa que instala o DVR. Os programas têm recursos como tela dividida por quatro ou mais imagens de câmeras diferentes, zoom, recuperação de imagens antigas e \"fotografias\" de determinado momento. No Brasil, os apps EagleEyes, da Avtech, e iSIC, da Intelbras, estão entre os mais procurados. Segundo o engenheiro de pesquisa e desenvolvimento da Intelbras, Henrique Fernandez, o aplicativo iSIC já tem média mensal de 10 mil downloads por mês. \"Temos utilizado o apelo de monitorar seu patrimônio na palma de suas mãos como um forte argumento de vendas\", afirma Fernandez. Segundo o executivo, há exemplos de famílias que vigiam melhor os cuidados de babás com seus bebês ou empresários que verificam o comportamento de seus funcionários.
É o caso de Nicoli Geigner, dona de um restaurante em São Paulo. \"Foi a melhor coisa que me aconteceu. Antes eu não tinha vida, agora consigo acordar e ver logo o que está acontecendo no trabalho\", descreve Geigner, que usa iPhone e iPad para observar o movimento de maneira remota.
Para o diretor da Abese (Associação Brasileira de Segurança Eletrônica), Oswaldo Oggian, a má qualidade da internet móvel no Brasil ainda é o maior inimigo desse tipo de aplicativo. \"As soluções de banda larga no país ainda são muito incipientes. Às vezes o usuário tem acesso, às vezes não tem.\" \"As pessoas ficam um pouco reféns do próprio patrimônio, mas é um fato normal. Todos querem saber o que está acontecendo em sua empresa\", afirma André Luiz Araújo Jr., da Câmeras Via Internet, assistência especializada em sistemas CFTV.
Fonte:http://www.tecnosistem.com.br/ler_noticias.php?idI=31
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