SAÚDE
Agentes de Combate a Endemias realizam pesquisa para identificar possíveis criadouros do Aedes aegypti

Foto Divulgação
Os agentes de combate a endemias de Carazinho realizam Pesquisa Vetorial Especial - PVE pela cidade com objetivo de localizar larvas e pupas do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue. A ação nesta quarta-feira (17) ocorre no bairro Floresta. Nela, de acordo com o coordenador da vigilância sanitária, André Prado, os profissionais fazerm o chamado tratamento mecânico, que é a destruição de possíveis criadouros, associado com larvicida quando necessário.
O que os agentes tem encontrado é bastante lixo acumulado a céu aberto, pneus, embalagens que foram descartadas e até vaso sanitário em desuso. Além do descarte incorreto, o cenário se torna extremamente propício para o desenvolvimento do Aedes aegypti.
Atualmente, Carazinho contabiliza 94 casos postivios de dengue. Não há registro de zika vírus, nem chikungunya. Os primeiros pacientes qde Carazinho que positivaram foram contaminados no litoral de Santa Cataraina. Houve um caso de pessoa que esteve na Argentina. Portanto, a dengue iniciou na cidade com casos importados, mas estes deram origem aos casos autóctones - contraídos no próprio município - e hoje cerca de 80% dos casos iniciaram em Carazinho mesmo.
Os bairro mais afetados são Santo Antônio e Oriental. O bairro Operária já foi alvo de grande preocupação das autoridades sanitárias, mas atualmente é considerado sob controle. Agora, o bairro Floresta começam a chamar atenção para o aumento de casos.
André Prado destaca também que em janeiro, o mais recente Levantamento Rápido de Índices do Aedes aegypti foi realizado apontou 4,3%. O LIRAa é um sistema que calcula indicadores entomológicos para o vetor Aedes aegypti e o número carazinhense foi considerado alto, já acendendo o alerta.
Por isso é fundamental que as pessoas se preocupam com o assunto e permanecem vigilantes em seus pátios, não permitindo o acúmulo de água parada e autorizando a entrada dos agentes de endemias quando estes realizam as visitas.
Em março, uma mulher de 77 anos morreu em Carazinho vítima da dengue.

Lixo gerar acúmulo de água e se tornar ambiente propício para o mosquito de dengue (Foto Divulgação)