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Morre o escritor Lio Guerra Bocorny

Foto Reprodução/Arquivo Pessoal

 

Faleceu na ontem (27), em Florianópolis, onde residia, o professor, administrador e escitor Lio Guerra Bocorny. Ele estava internado em um hospital da cidade, mas a causa da morte não foi divulgada. Ele tinha 80 anos.

 

Natural de São Lourenço do Sul, residiu por muito tempo em Carazinho. Foi a cidade que o inspirou a escrever vários livros sobre a história do município, sendo um dos mais conhecidos foi publicado em 2006: "Carazinho, Nossa Terra, Nossa Gente". A obra contém também poesias de Odillo Gomes, grande amigo de Bocorny. 

 

Também escreveu "Do Lampião à Eletrocar", sobre os 90 anos das Centrais Elétricas de Carazinho, editado em 2000. Também escreveu "A História do Clube Comercial de Carazinho", "Histórico dos Logradouros de Carazinho", "A mão que afaga", "Terra Abençoada". Também produziu as antologias "Integração da América Latina", RS no Contexto do Brasil", "RS século XX em retrospectiva", e "Resenha dos municípios gaúchos". 

 

Capa do Livro escrito com a participação de Odillo Gomes (Foto Reprodução/Biblioteca Pública)

 

Bocorny era sócio correspondente da Academia Carazinhense de Letras - ACL, tendo ingressado na entidade em 2021. Era bacharel em Administração de Empresas pela UPF, sendo membro da primeira turma do curso, formada em 1972. Foi oficial administrativo do Senai, secretário de Administração, de Obras e da Fazenda de Passo Fundo e diretor do frigorífico de Sarandi. Atuou como gerente de Assistência Social da Coopera de Carazinho. No magistério, lecionou Análises e Estruturas de Balanços, Economia e Mercado e Passo Fundo, Estatística em Sarandi e Administração em Passo Fundo. Foi ainda membro do Círculo de Pesquisas Literárias do Rio Grande do Sul. 

 

Lio Guerra Bocorny era casado com Lourdes Mariza Bocorny e pai de Clarissa, Jean-Jacques e Lio Vicente. 

Data: 28/06/2023 - 08:11

Fonte: Mara Steffens

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